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sexta-feira, 1 de maio de 2015

A loucura do Zumba continua... qual a receita?


(crónica de Sofia Loureiro)

Podia pensar-se que iria ser mais uma moda que depressa passaria nos ginásios e academias de fitness, mas o que é certo é que a “febre” continua e cheia de adeptos um pouco por todo esse mundo. Basta a constatação de que qualquer cidade, vila ou aldeia, escola ou associação que pretenda uma atividade que envolva jovens e menos jovens, mulheres e homens, recorrem a uma aula de zumba e é enchente certa!

Então qual a receita para que todo este sucesso?

Na realidade, não tendo nenhuma resposta cientificamente comprovada para dar, acredito que essencialmente se prende com o bem-estar que promove. Talvez pelo seu início ter coincidido com toda a crise económica e social que se alastrou um pouco por todo o planeta, estas aulas tenham sido recebidas como tónico para a alma e para o corpo… Mas também porque qualquer pessoa a pode praticar. Interessante ver aulas com pessoas de todas as idades, homens e mulheres, alguns que só praticam zumba e outros que a praticam a par de muitas outras aulas/modalidades, mas em ambas as situações… não a dispensam!

O ritmo quente e contagiante das músicas latinas tornam os exercícios divertidos em jeito de coreografia e o resultado final, para além de pernas, braços e abdominais mais tonificados é uma sensação de leveza interior e alegria partilhada.

É sem dúvida uma loucura saudável, que eleva a autoestima e liberta do stress diário. Há quem possa pensar que no Zumba pouco resultado físico se tem, mas engana-se. Na realidade, é preciso ter uma boa preparação física para se aguentar firme uma aula inteira. Sendo assim, se faz os seus praticantes sorrir e mesmo rir, sentir liberdade e entusiasmo e porque foi uma maneira de conduzir aos ginásios muitas pessoas que antes não praticavam qualquer tipo de exercício físico, esperemos que seja uma “febre” que se mantenha “alta” por muito tempo…

Sofia Loureiro
Psicóloga Clínica
Licenciada em  Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto 
Pós graduada em Psicoterapia Comportamental e Cognitiva

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