(crónica de Sofia Loureiro)
Podia pensar-se que iria ser mais uma moda que depressa
passaria nos ginásios e academias de fitness, mas o que é certo é que a “febre”
continua e cheia de adeptos um pouco por todo esse mundo. Basta a constatação
de que qualquer cidade, vila ou aldeia, escola ou associação que pretenda uma
atividade que envolva jovens e menos jovens, mulheres e homens, recorrem a uma
aula de zumba e é enchente certa!
Então qual a receita para que todo este sucesso?
Na realidade, não
tendo nenhuma resposta cientificamente comprovada para dar, acredito que
essencialmente se prende com o bem-estar que promove. Talvez pelo seu início
ter coincidido com toda a crise económica e social que se alastrou um pouco por
todo o planeta, estas aulas tenham sido recebidas como tónico para a alma e
para o corpo… Mas também porque qualquer pessoa a pode praticar. Interessante
ver aulas com pessoas de todas as idades, homens e mulheres, alguns que só
praticam zumba e outros que a praticam a par de muitas outras
aulas/modalidades, mas em ambas as situações… não a dispensam!
O ritmo quente e contagiante das músicas latinas tornam os
exercícios divertidos em jeito de coreografia e o resultado final, para além de
pernas, braços e abdominais mais tonificados é uma sensação de leveza interior
e alegria partilhada.
É sem dúvida uma loucura saudável, que eleva a autoestima e
liberta do stress diário. Há quem possa
pensar que no Zumba pouco resultado físico se tem, mas engana-se. Na realidade,
é preciso ter uma boa preparação física para se aguentar firme uma aula
inteira. Sendo assim, se faz os seus praticantes sorrir e mesmo rir, sentir
liberdade e entusiasmo e porque foi uma maneira de conduzir aos ginásios muitas
pessoas que antes não praticavam qualquer tipo de exercício físico, esperemos
que seja uma “febre” que se mantenha “alta” por muito tempo…
Sofia Loureiro
Psicóloga Clínica
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Pós graduada em Psicoterapia Comportamental e Cognitiva
Sem comentários:
Enviar um comentário