Adivinhava-se uma tarefa complicada para a formação da casa, a precisar anular uma desvantagem de dois golos, trazida do primeiro jogo.
Começou melhor o Coruchense, com um remate de cabeça à vontade, a sair rente ao poste. Passavam oito minutos.
Três minutos volvidos, e num centro/remate aparentemente inofensivo, Alex, guardião da Abrantina, segura a bola, recua e... golo!
O Coruchense inaugurava o marcador.
A Abrantina toma conta do jogo, com Marcos a ter uma ocasião, aos 22 minutos, com defesa apertada do guarda-redes contrário.
Aos 26, João Branco reclama grande penalidade, mas o árbitro nada assinala.
Até ao intervalo, mais um ou dois lances na área do Coruchense, com os da casa a não aproveitarem.
Nota para as muitas paragens no jogo e para três lances de Alex, a revelar alguma intranquilidade na baliza dos visitados.
No reatamento, a Abrantina vem com outra disposição, beneficiando de três cantos nos primeiros minutos.
Num deles, Cabaço remata para defesa por instinto do guarda-redes de Coruche.
Nuno Gomes ajustava as peças, procurando o empate.
O tempo ia passando e, pese embora alguns cantos, a equipa não marcava.
O Coruchense aproveitava para tentar o contra-ataque.
E já ao cair do pano, e com Alex diminuído fisicamente, após um choque com o adversário, num lance anterior, os forasteiros quase marcavam.
Na bancada, Dionísio Mendes, Presidente da Câmara de Coruche, assistia com tranquilidade à vitória quase certa.
O Coruchense vencia a partida e, consequentemente, alcançava o título de Campeão Distrital da Divisão Secundária.
No final, Alex não escondia a sua tristeza, por um dia menos conseguido.
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