… sobre elas.
As amigas, namoradas, esposas.
Mas, sobretudo, sobre as mães.
As que vão buscar o filho à escola e o levam ao treino.
Que aproveitam esse tempo para ainda ir às compras, antes do
jantar.
Voltam ao treino, para o apanhar.
Semana, após semana.
Com uma pequena pausa, nalguns meses de Verão.
Na véspera do jogo (quando não no próprio dia), o ritual:
Saco, toalha, meias. Meias para o jogo. Meias para depois do
banho. Calções, camisola.
Não. Não é essa camisola. Vão jogar fora. A cor é outra.
Chuteiras, caneleiras, e por diante.
Hoje escrevo sobre elas.
Que ainda se revezam e levam à vez um bolinho para o fim do
jogo.
Que gritam.
Gritam muito.
Pelo seu menino.
Por todos os
meninos.
Que matariam o árbitro. Se pudessem.
Escrevo sobre elas.
Que estão lá. Mesmo quando não podem.
Que estão lá. Fora do campo.
Mas, também dentro do campo.
Elas estão.
Sempre estarão lá.
Sei do que escrevo!
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