(crónica de Sofia Loureiro)
No desporto, como em todas as áreas da vida, várias questões nos deveríamos colocar antes de tentar justificar o porquê de tantas vezes não se atingir os resultados que se pretende alcançar.
Vive-se tantas vezes e durante tanto tempo abaixo do limiar dos sonhos… Não se luta pelos sonhos… ou, na verdade, nem se sabe que sonhos são esses… porque não se acredita… porque é tão mais cómodo culpar alguém… a família, a/o namorada/o, o/a treinador/a, colegas, o governo, o mundo, a “vida”…
Se perguntarmos a tantos/as atletas “Quem achas que tem responsabilidade nos resultados que tens tido?” ou ainda “Quem ou o quê gostarias que mudasse para chegar onde queres?” as respostas passam por: estou numa fase de baixo rendimento, são as lesões, estou emocionalmente frágil, gostava de ter mais velocidade, de jogar noutra equipa, ter outro/a treinador/a, que a família apoiasse mais, que a federação/o governo nos desse mais incentivos… e a lista seria bem mais recheada (mas depois a crónica ficava muito extensa e o pessoal tem mais que fazer!).
Estas e outras questões devem ser trabalhadas desde muito cedo no percurso de qualquer pessoa, mas em particular de todo/as quantos/as pretendem ter uma carreira de conquistas na prática desportiva. Podemos acreditar na proteção divina, na sorte e no destino, mas não há realização e concretização sem atitude e compromisso pessoal. Mesmo para ganhar numa raspadinha, no mínimo tem que raspar os símbolos ou pedir a alguém que o faça!!!! Em conclusão… tem que se agir, fazer algo!!!
Sei que pode soar duro este discurso e ainda por cima em época natalícia, mas chamem-lhe amor firme… por gostar tanto desta área e por tanto acreditar no potencial de quem quer tornar sonhos em realidade, me parece a melhor altura para vos oferecer estas “palmadinhas” de motivação.
Ninguém atinge uma meta, nem realiza um sonho, esperando pela mudança dos outros/as ou do contexto de vida. Ninguém muda nada nem ninguém se não se mudar antes demais a si próprio/a. E mudar de atitude, mudar de comportamento dói?! Sim… um pouco. Dá medo? Também. Mas são estes medos que impedem de avançar. Que limitam e bloqueiam a ação. Que impedem a liberdade, a vontade, a realização de sonhos. São estes medos que fazem escolher a desistência, seguir atalhos “atabalhoados” para percorrer caminhos que não se podem cortar, sem risco de acidentes e coordenadas trocadas.
Neste Natal, época em que os afetos se atrevem a ter lugar de destaque, em que as emoções conseguem escapar ao escrutínio do racional, em que se avizinha um novo ano cheio de boas intenções e novas metas… atrevam-se a questionar-se sobre a responsabilidade pessoal para conseguirem o que querem.
E em jeito de mimo e prendinha embrulhada com ternura, aqui ficam palavras soltas que espero que o vento não leve para longe e que escrevam diariamente na vossa agenda de 2017: Sonho… Visão… Determinação… Paixão… Entrega… Vontade… Orgulho… Compreensão… Perseverança… ACREDITAR…
Feliz Natal e façam o que ainda não tiveram coragem de fazer!
Vive-se tantas vezes e durante tanto tempo abaixo do limiar dos sonhos… Não se luta pelos sonhos… ou, na verdade, nem se sabe que sonhos são esses… porque não se acredita… porque é tão mais cómodo culpar alguém… a família, a/o namorada/o, o/a treinador/a, colegas, o governo, o mundo, a “vida”…
Se perguntarmos a tantos/as atletas “Quem achas que tem responsabilidade nos resultados que tens tido?” ou ainda “Quem ou o quê gostarias que mudasse para chegar onde queres?” as respostas passam por: estou numa fase de baixo rendimento, são as lesões, estou emocionalmente frágil, gostava de ter mais velocidade, de jogar noutra equipa, ter outro/a treinador/a, que a família apoiasse mais, que a federação/o governo nos desse mais incentivos… e a lista seria bem mais recheada (mas depois a crónica ficava muito extensa e o pessoal tem mais que fazer!).
Estas e outras questões devem ser trabalhadas desde muito cedo no percurso de qualquer pessoa, mas em particular de todo/as quantos/as pretendem ter uma carreira de conquistas na prática desportiva. Podemos acreditar na proteção divina, na sorte e no destino, mas não há realização e concretização sem atitude e compromisso pessoal. Mesmo para ganhar numa raspadinha, no mínimo tem que raspar os símbolos ou pedir a alguém que o faça!!!! Em conclusão… tem que se agir, fazer algo!!!
Sei que pode soar duro este discurso e ainda por cima em época natalícia, mas chamem-lhe amor firme… por gostar tanto desta área e por tanto acreditar no potencial de quem quer tornar sonhos em realidade, me parece a melhor altura para vos oferecer estas “palmadinhas” de motivação.
Ninguém atinge uma meta, nem realiza um sonho, esperando pela mudança dos outros/as ou do contexto de vida. Ninguém muda nada nem ninguém se não se mudar antes demais a si próprio/a. E mudar de atitude, mudar de comportamento dói?! Sim… um pouco. Dá medo? Também. Mas são estes medos que impedem de avançar. Que limitam e bloqueiam a ação. Que impedem a liberdade, a vontade, a realização de sonhos. São estes medos que fazem escolher a desistência, seguir atalhos “atabalhoados” para percorrer caminhos que não se podem cortar, sem risco de acidentes e coordenadas trocadas.
Neste Natal, época em que os afetos se atrevem a ter lugar de destaque, em que as emoções conseguem escapar ao escrutínio do racional, em que se avizinha um novo ano cheio de boas intenções e novas metas… atrevam-se a questionar-se sobre a responsabilidade pessoal para conseguirem o que querem.
E em jeito de mimo e prendinha embrulhada com ternura, aqui ficam palavras soltas que espero que o vento não leve para longe e que escrevam diariamente na vossa agenda de 2017: Sonho… Visão… Determinação… Paixão… Entrega… Vontade… Orgulho… Compreensão… Perseverança… ACREDITAR…
Feliz Natal e façam o que ainda não tiveram coragem de fazer!
Sofia Loureiro
Psicóloga Clínica
Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto
Pós graduada em Psicoterapia Comportamental e Cognitiva
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