A tarefa da U.D. Abrantina consistia em anular rapidamente a desvantagem trazida do jogo da 1ª mão do Torneio Extraordinário (1-0), e depressa mostrou vontade disso mesmo. Passados os primeiros minutos, a formação da casa instalou-se no meio-campo adversário, produzindo sucessivos lances de ataque, com o adversário nitidamente à procura do erro.
O caudal ofensivo começou a ser travado, a partir dos 20 minutos, com recurso a diversas faltas. Apesar dos protestos, apenas aos 31 minutos, a equipa de Coruche leva amarelo.
Em cima do intervalo (43 minutos), Topa de livre, pela esquerda, quase faz entrar a bola na baliza.
No segundo tempo, com o vento a favor, a Abrantina empurra o adversário para a sua área.
Aos 4 minutos, Mourato quase marca.
No minuto seguinte, Topa proporciona a defesa da tarde ao guarda-redes do Coruchense.
Aos 6 e 7 minutos, novas oportunidades por Marcos.
Apenas aos 8 minutos, o Coruchense cria um lance de verdadeiro perigo em todo o jogo. A bola é rematada de cabeça por cima da barra.
O Coruchense corta os lances como pode.
Aos 21 minutos, Mourato tenta de novo.
Nos dois lances seguintes, João Ferreira testa o guarda-redes, em jogadas de canto directo.
Aos 29, Nélson atira rente ao poste.
No banco do Coruchense paira o nervosismo.
Aos 35, Mourato remata, mas a bola é salva para canto.
Até que aos 42 minutos, João Branco recebe a bola na grande área e atira para golo, colocando justiça no resultado.
Tudo apontava para o empate na eliminatória, quando aos 49 minutos, num livre estudado à entrada da área abrantina, o Coruchense marca.
O guarda-redes Peixoto ainda foi à area adversária, na jogada seguinte, mas o resultado estava feito.
O Coruchense vinha a Abrantes alcançar mais um troféu.
A Abrantina despedia-se dos adeptos com um empate amargo.
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